As fronteiras do analisável: Pontalis & Green
Terça-feira às 16h com Hélcio Aranha (Aulas presenciais com transmissão online).
Neste semestre abordaremos o momento e o contexto histórico em que se esboça pela primeira vez o que hoje chamamos de a pesquisa sobre o “novo paradigma contemporâneo”. Essa nova proposta, de uma “matriz freudiana pluralista” ganha seus contornos em um número especial da Nouvelle Revue de Psychanalyse (1974), intitulada: “Nos limites do analisável”.
Nossa proposta parte de uma análise do ensaio que abre a revista intitulado: Bordas ou Confins? de J.-B. Pontalis para em seguida examinar o texto de A. Green e que L. C. Figueiredo considera o marco histórico de uma psicanálise “transmatricial”: “O analista, a simbolização e a ausência no enquadre analítico”.
Por fim, a sequência do nosso curso será definida em diálogo com a turma. Nesse sentido, poderemos aprofundar a leitura de alguns ensaios de Pontalis ou de Green, ou de ambos, de acordo com a preferência do grupo.
Bibliografia
Luís Claudio Figueiredo & Nelson Coelho Junior. Adoecimentos psíquicos e estratégias de cura. Matrizes e modelos em psicanálise. São Paulo: Blucher, 2018.
André Green & Fernando Urribarri. Do pensamento clínico ao paradigma contemporâneo. Diálogos. São Paulo: Blucher, 2019.
André Green. A loucura privada. Psicanálise de casos-limite. [Capítulo 2]. São Paulo: Escuta, 2017.
Jean-Bertrand Pontalis. Entre o sonho e a dor. [Bordas ou Confins?]. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2005.
J,-B. Pontalis. Antes. São Paulo: Primavera Editorial, 2013.
Jean-Claude Rolland. Antes de ser aquele que fala. São Paulo: Blucher, 2017. [Prefácio].
Fernando Urribarri. Por que Green? Coordenação Daniel Kupermann. São Paulo:Zagodoni, 2022.