Ferenczi entre nós
com Alexandre dos Santos Costa, quintas 17h30
Neste semestre seguiremos com as reflexões surgidas entre nós no curso anterior. Questões movidas pela recepção do analista à fragmentação do paciente, considerando a relação entre a hospitalidade e a linguagem da ternura, onde o analista introjeta e se deixa introjetar pelo seu paciente. O oposto do analista que demonstra dureza ou insensibilidade e que através dessa postura reproduziria a situação traumática. O analista como objeto “cristalizado” ficaria indisponível para a introjeção do analisando. Desse modo, perguntamos sobre a disponibilidade do analista para com sua própria fragmentação como via de acolhimento contratransferencial à transferência de seu paciente.
Continuaremos “Com Ferenczi” acompanhando a relação entre a pulsão anarquista, proposta por Nathalie Zaltzman, em torno do trato com as situações-limite que envolvem o modo anarquista da pulsão de morte.
Enfim, esse está sendo nosso percurso. Seguiremos com a mesma bibliografia do primeiro semestre acrescida do livro: “A pulsão anarquista” de Nathalie Zaltzman que estamos lendo cuidadosamente.