2º semestre – Mobilização Clínica I
A MC clinica pretende uma multiplicidade em ação psicanalítica. Referida a transferência e a resistência, suposta e fundamentada no inconsciente tal como Freud e outros psicanalistas o elaboraram, escutam-se e vivenciam-se ali discurso, pulsão, interpretações. Sem um dogma central do saber constituído ou de alguém que supostamente detenha tal saber.
Paralelamente ás construções psicanalítica, elaboram-se nesse evento os impactos das experiências praticas e teóricas psicanalíticas.
Com isso, evitam-se as narrativas e as sínteses consequentes, pela interrupção dos seus participantes, no sentido de acolher a multiplicidade contra que se elabora permanentemente, desde as próprias resistências do psicanalista ate as contrariedades constitutivas de um campo não dogmático e da multiplicidade das experiências de seus participantes. Disso resulta que, diversamente de uma supervisão, haverá sempre um resto que pedira uma elaboração fora da inflexão hegemônica do simbólico, exigindo assim uma elaboração mais diferenciada, de ordem especificamente pulsional, do pensar psicanalítico. Trata-se de um não assimilado produtivo, que pode se apresentar como um caos organizador. Contudo, não se constituindo enquanto massa, como a MC é sempre coordenada, ela também não tem a forma de horda, não somente pela vicissitudes de sua constituição, mas pela exigência de sua explicitação teórica (psicanalítica) permanente.(exclusivamente para os membros titulares da FF)
Coordenação: Chaim S. Katz
Horário: Terça-feira, das 20 h 30 min às 22 h (última de cada mês)
Local: Rua Marcelo Roberto, casa 123 – Cond.Jardim Marapendi – Barra da Tijuca